quinta-feira, 17 de novembro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ENCERRAMENTO OFICIAL








Dia 29 de setembro de 2011, quinta-feira, damos como oficialmente encerrada a Expedição Alaska 2011, com a retirada das motos do Porto de Vila do Conde, em Barcarena-Pará, foram 29 dias de espera pela liberação, visto que as mesmas chegaram no dia 31 de agosto no referido Porto.
É triste relatar mas no nosso pais tivemos uma dificuldade muito maior para liberação das motos, do que qualquer outro que passamos durante a nossa longa jornada, e não é culpa da burocracia não, pois o sistema é todo informatizado e interligado, a culpa foi sim do descaso dos funcionários responsáveis pela liberação, que tratam o contribuinte sem nenhum respeito, e ainda fomos obrigados a pagar taxas indevidas, incidentes sobre importação de veículos novos, pela Capitania dos Portos, uma vergonha.
A moto do Adriano continua no Porto sem uma solução definitiva, pois como está em nome de pessoa jurídica, os fiscais ainda não se dispuseram a resolver a pendencia, já estivemos 03 vezes no Porto tentando resolver e nada. É o Brasil.....

sábado, 3 de setembro de 2011

DADOS

Detalhes Expedição Alaska

Dias: 56 (saída e chegada em Belém)
Início: 17/06/2011
Fim: 11/08/2011
Continentes Visitados: 03 América do Sul, América Central e América do Norte
Nr. de Países Visitados: 12 incluindo o Brasil (3 América do Sul, 6 América Central e 3 América do Norte)

A) Kilometragem Rodoviária (Percorridos com a Motocicleta): 18.777 - detalhes abaixo:

1) América do Sul: 3.826 kms - Total*
- Manaus (BRA) a Pacaraíma (BRA) Fronteira BRA/VEN = 769 Kms
- Pacaraíma (BRA) a Sto. Antonio de Tachira (VEN) Fronteira VEN/COL = 2.404 Kms
- Sto. Antonio de Tachira a Bogotá (COL) = 653 Kms
Obs.: Bogotá a Cidade do Panamá (PAN) via aérea

2) América Central: 2.376 Kms - Total*
- Cidade do Panamá (PAN) a Tapachula (MEX) Fronteira GUA/MEX = 2.376 kms

3) America do Norte: 12.575 Kms - Total*
- Tapacchula (MEX) a Nuevo Laredo (MEX) Froteira MEX/EUA = 2.179 Kms
- Laredo (EUA) Fronteira MEX/EUA a Hinnes (EUA-Alaska) - IDA = 4.314 kms
Obs.: Bellingham (EUA) a Hinnes (Alasca) a Bellingham - Maritimo via Alaska Marine Highway
- Bellingham (EUA) a Miami (EUA) - Volta = 6.082 kms

B) Kilometragem Aérea (Percorrido Piloto + Motocicleta juntos) Bogotá a Cidade do Panamá: 860 Kms

C) Kilometragem Marítima (Percorrido Piloto + Motocicleta juntos) Bellingham/Hinnes Alaska/Bellingham - Alaska Marine Highway = 4960 km

D) Kilometragem Belém a Manaus Linha Reta (Piloto Aéreo e Motocicleta Marítimo - Balsa) = 1.300 kms - Ida.

E) Kilometragem Miami a Belém Linha Reta (Piloto Aéreo e Motocicleta Marítimo - Navio) = 3.800 kms - Volta.

TOTAL DE KM PERCORRIDOS PELA EXPEDIÇÃO ALASCA:
A+B+C+D+E = 29.697 Kms*.

Gastos com a Expedição: 15.000 dolares (combustivel, estadia, alimentação, passagens aéreas piloto e motos, revisões da moto, 1 pneu trazeiro, ferry boat, transporte moto Miami/Belém, despesa de liberação da motocicleta no Brasil/portuária, aduanas, seguro saúde, vacinas).
- Utilizamos hotéis econômicos, trajetos curtos, e não tivemos gastos excessivos com atracões turisticas, focamos sempre em nosso objetivo maior, chegar ao Alasca.

Investimento na Expedição Alasca:
- Mototocicleta: 48.000.00 dolares - BMW R 1200 GS Premium - 2011 - perfeita em todos os aspectos: Segurança, Conforto, Ergonomia, Durabilidade e Pós Venda (concessionárias em todo o trajeto).
- Vestimentas: 2.000.00 dolares - capacetes, roupas de proteção, luva, bota, segunda pele, capa de chuva.
- Malas: 3.800.00 dolares - malas laterais BMW, top-case BMW, mala de impermeável de banco BMW.
- Eletrônicos: 3.700.00 - Ipad, netbook, camera fotográfica, Gps Zumo Bmw, Spot, camera e filmadora Go-Pro, SD cards, .
- Outros: 1.000,00 - ferramentas, esticadores, pack- safe, Etc...
- Esse custo alto de investimento decorreu do tipo de equipamento e motocicleta que decidí utilizar na Expedição, acredito que com um invstimento de 50% deste valor, seja possível realizar a mesma viagem com um bom nível de conforto e segurança.

# dolar 1,60

Planejamento: 12 meses.

Integrantes: Inicialmente 02 Motociclistas Eu e Waldez Pantoja, a partir de Boa Vista até o Texas (ida) 03 Motociclistas, juntou-se a nós o Chileno Manuel Contreras - acredito que o número ideal para uma viagem de longa distância como esta, seja de 03 elementos, levando em consideração a segurança, agilidade e relação interpessoal dos integrantes.

O nosso lema sempre foram a paciência, persistência e consenso, proporcionando uma viagem prezerosa, sem comflitos e principalmente sem acidentes. Considero que cumprimos em 100% do nosso objetivo, chegar ao extremo norte o Alasca.

Em 56 dias percorremos vales, montanhas, desertos, cordilheira, mares, pantanos, convivemos com diferentes povos do mais variado estilo de vida, lingua, culinária, cultura, religião, experiência de uma vida, agora é começar a pensar em AFRICA 2012.



















sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tá chegando a hora....

Dia 49, 50, 51, 52, 53 e 54 - 04, 05, 06, 07, 08 e 09 de agosto Miami -    Kms.

O desembaraço para remessa das motos não foi assim tão fácil como imaginavamos, contactamos pelo menos 05 empresas e umas 08 pessoas, e começamos a descartar o transporte aéreo, nenhuma empresa coneguiu cotar para entrega em Belém, durante esse  período o Adriano fez contato conosco, ela já tinha como certo mandar a moto via aérea para Bogotá, e estaria vindo no domingo para encontrar conosco em Miami, e no domingo foi uma festa só, com a chegada do Adriano, conversamos sobre detalhes da viagem, tomamos umas cervejinhas e rimos bastante dos causos de ambas as partes.
Na sexta dia 05, fomos até a empresa, Cargo Links Logistics, Inc., em Fort Laurderdale (3299 S.W. 11th Avenue - Fort Lauderdale, Fl -USA), de propriedade do Tony Iapichino, que prontamente forneceu orçamento e não colocou dificuldade alguma para realizar o frete, indicado por um amigo do Ruy Tiradentes, de Manaus, e por falar no Ruy, posso afirmar que ele foi o quarto elemento da Expedição Alasca, não teve um dia sequer que não mantivesse contato conosco, fornecendo sempre informações de grande valia para o sucesso da viagem. Na empresa Cargo Links, sentimos segurança, marcamos para ir até lá na segunda dia 08,chegando lá fomos atendidos pela Cristina Iapichino, sócia e irmã do Tony, ele estava viajando neste dia, atendimento de primeirissima qualidade, ela e o Edi, que cuidou de toda papelada, nos trataram com extrema deferência, acertamos então em entregar as motos na quarta-feira dia 10, véspera de nosso embarque para o Brasil.
Enquanto estavamos tratando do embarque das motos em Fort Laderdale, o Adriano seguiu para o setor de cargas do Aeroport, para deixar a KTM dele, para embalagem e despacho para Colômbia, e para surpresa dele, o pessoal da empresa Linx Cargo, não cumpriu com o acordado, aumentando substancialmente o valor do frete e inviabilizando o fechamento do negócio. Começou ai uma tentativa de renegociação, que acabou na quebra do acordo, com passagem marcada para Bogotá também na quinta feira dia 11, e pouco tempo para encontrar uma alternativa, ele decidiu então mandar a moto junto conosco, de navio, para Vila do Conde, e de lá ele vai rodando para Ilhabela, como a sua moto já estava encachotada na empresa, o Adriano teve que alugar um carrol, e aproveitamos para rodar um pouco por Miami.

Dia 55 - 10 de agosto - Miami - Fort Lardedale - Miami - 64 Kms.

Dia de entregar as motos, como a moto do Adriano já estava encachotada pela empresa que iria despachar via aéreo, e pasmem só de encachotamento ele pagou mais de 400,00 dolares, absurdo....Ele alugou um caminhão médio na U-Haul, e fomos junto com ele em nossas motos para Fort Lauderdale, onde a Cristina esperava por nós para fechar a papelada e efetuarmos o pagamento do container, que vai para Vila do Conde, com as nossas 03 motos, chegando por volta do dia 25 de agosto. O Waldez quase chora ao deixar a Boulevard no depósito da empresa transportadora, e não é que deu um pouquinho de tristeza mesmo, separar das companheiras que estiveram esses 55 dias coladas conosco, cumprindo com louvor a sua obrigação de nos levar e trazer de volta da Última Fronteira, sem nenhum arranhão sequer...mas tenho certeza que serão bem tratadas pelo Tony, que também é motociclista.
Concluida mais essa etapa, agora é esperar para retornarmos para casa, morrendo de saudade de tudo e de todos, não vejo a hora de encontrar a familia, nunca tinha passado tanto tempo longe, é difícil, as vezes dava um certo desespero e uma vontade de largar tudo e voltar correndo, más a idéia fixa de cumprir o intinerário da Expedição, acabava amenizando a dor...
Registrei a kilometragem da GS na entrega, o ondometro marcava 20.584 kms., tirei a foto para confrontar com a marca da saída em Manaus que acusava 1807 kms., portanto 18.777 kms., percorridos na moto, dentro do meu planejamento inicial de 18.000 kms. Isso sem contar os kms percorridos por mar e ar, números que repassarei posteriormente quando fizer um balanço geral da Expedição....

Dia 56 - 11 de agosto - Voando para Casa....

terça-feira, 9 de agosto de 2011

RESUMÃO

Estava devendo os detalhes finais da Expedição Alaska, segue abaixo um resumo desses últimos 14 dias, deixei o Waldez ir contando os causos em detalhes, para não ficar muito repetitivo.

Dia 40, 41, 42 - 26, 27, 28 de julho - Ferry 

Recapitulando, no roteiro de ida e volta pela The Alaska Marine Highway,  partimos de Bellingham e paramos em várias cidades do Alaska: Ketchikan, Prince Rupert, Wrangell, Petersburg, Juneau (Capital), Sitika e Haines. A viagem durou no total 8 dias, a volta foi tranquila e mais confortável, apesar de ter durado 1 dia a mais, ficamos mais bem acomodados, o Roger, companheiro de viagem desde bellingham, ficou só em uma cabine na volta, com 4 camas e nos chamou para ficarmos com ele, por falar nele, figura altamente inoxidável, da melhor qualidade, seremos eternamente gratos pela gentileza e animação durante todo percurso.
O Waldez quase foi contratado para ficar animando os passageiros, tocou piano, violão, cantou, fez mágicas, contou piadas em inglês e espanhol, toda vez que entrava no bar e sentava em uma mesa, logo vinha uma jarra de choop, na maioria das vezes nem ficamos soubendo quem pagou. Este trajeto da viagem em especial ficará marcado para sempre em nossas lembranças, pois nunca tinhamos imaginado algo tão diferente, um conjunto de aspectos como: pessoas, lugares, natureza, variação de temperatura, animais, comida, entre outros, que fizeram desta experiência única e extremamente gratificante, vale realmente a pena conhecer esta região.

Chegamos a Belligham no dia 29 às 8:00 da manhã e pegamos direto a estrada.

Dia 43 - 29 de Julho - Bellingham (Washington) a Deer Lodge (Montana) - 1.001 kms.

Desembarcamos e pegamos direto a estrada, afinal, apesar do passeio incrível no Ferry, já estavamos com saudade das motos, ai decidimos apertar o rítimo para tirar um pouco o atraso, traçamos o caminho mais rápido no GPS, e partimos para cruzar os EUA, só que agora de Oeste para o Leste (na vinda cruzamos de Sul a Norte), com destino a Miami, de onde vamos despachar as motos, e valeu a pena pela beleza do trajeto.

Dia 44 - 30 de julho - Deer Lodge a Sturgis (Dakota do Sul) - 1.040 kms.

Neste trecho o destaque foi para a Cidade de Sturgis, http://www.sturgisrally.com/  onde é realizado o mais tradicional rally dos EUA, criado em 1938, é disputado por motos custom, e claro 99% de Harley, a Cidade respira motos, e incrível, em um raio de pelo menos 600 kms tudo gira em torno do evento o ano todo. Para se ter uma idéia dormimos na cidade no sábado, e o evento começaria no próximo domingo, era moto para todo lado, e na estrada passamos por milhares de delas, nunca vi tantas em minha vida, um verdadeiro show, o Fidalgo iria ficar encantado com tanta Electra junta, e uma curiosidade, a honda tá pegando pesado por aqui, nunca ví também tanta Goldwing. Outro detalhe a maioria das motos com reboque de bagagem, e muitos triciclos originais de fábrica tanto Electra quanto Goldwing.

Dia 45 - 31 de julho - Sturgis a Council Bluffs (Iowa) - 914 kms.

Maravilha de trecho, milhares de motos passando, verdadeiro show para quem ama as duas rodas.

Dia 46 - 01 de agosto - Council Bluffs a Hamington (Alabama) - 1.345 kms.

Saimos as 7:00 da matina, e nesse trecho tivemos um grande atraso, primeiro a rodovia que teriamos que pegar, a 29, estava interrompida, tudo alagado em vários trechos, obrigando- nos a desviar por mais de 150 milhas e perder tempo, pelo menos umas 2 horas. Ao passarmos por uma loja de peças automotivas, o Waldez decidiu trocar as pastilhas de freio, óleo e filtro, o que levou  mais umas 2 horas, ai descobri mais uma habilidade do impiastro, a de mecânico, e deu certo, a moto ficou Ok.
Lá pealas 3 da tarde, rodado só 400 kms, e já achando que o dia estava perdido, briquei com o Waldez, dizendo que tocaria a noite para compensar, e ele jogou de volta, do jeito que estou aqui vou até Miami sem parar, faltava uns 2.600 kms, saimos então para as 1.000 milhas da Expedição Alasca. Nessa brincadeira rodamos 23 horas sem parar para dormir (das 7:00 hs da manhã até as 6:00 da manhã do outro dia), recuperando assim o atraso e percorrendo 1.300 kms neste trecho. Dessa história quem vai gostar é o amigo Pedro Paulo, quem gostaria de contar em nossa próxima viagem....vamo lá Pedrão....

Dia 47 - 02 de agosto - Hamington a Live Oak (Georgia) - 759 kms.

Paramos de rodar as 6:00 da manhã e dormimos um pouco até as 11:00 da manhã, saimos as 11:30, nos deram um quarto com cama de casal, e o Waldez acabou dormindo no chão, um sol de rachar 43 graus, paramos por volta das 8:00 da noite exaustos.

Dia 48 - 03 de agosto - Live  Oak a Miami (florida) - 630 kms.

Trecho tranquilo, chegamos em Miami ainda  de dia por volta das 2:30 da tarde, chuviscando, achamos logo um hotel em Doral, px do Aeroporto, e começamos a correr atrás do tranporte das motos....

Amanhã postarei os detalhes dos últimos 6 dias aqui em Miami e oportunamente, detalharei os pontos que acredito ser importante para futuros pretendentes a realizar essa viagem a Última Fronteira - O Alaska.....

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dia 39 - 25 de julho - Ferry Boat - Haines Alaska 275 Kms.

Chegamos a Haines às 10:00 da manhã, desembarcamos e fomos rodar pela região (apresentar às motos o solo do Alasca), linda por sinal, como já comentei anteriormente, algo que só imaginava em filmes, montanhas com picos nevados, glaciais, lagos com pedregulhos, corredeiras, pinheiros para tudo que é lado, chalés de madeira feitos com primazia, águias, esquilos na rodovia, e como não poderia deixar de faltar, ursos, rodamos o dia todo, cada local era único, com suas peculiaridades e belezas, o tempo aqui e traiçoeiro, de uma hora para outra muda de sol para nublado, e vem aquele chuvisco gostoso geladinho, e de uma hora para outra sol denovo, neste período de verão (de calor não tem nada), as estradas estão lotadas, é moto, trailer e carros para todo lado, de toda parte dos EUA e do mundo, é uma festa só, onde paramos somos cumprimentados e logo querem saber de detalhes sobre a nossa grande jornada até aqui, quase todos ficam impressionados com a distância percorrida, e são relatos que não cansamos de repetir, afinal são detalhes que ficarão marcados para sempre em nossa memórias.
Esse novo roteiro criado no meio do caminho, para nós foi uma grata surpresa, acabamos saindo da rotina da maioria dos moto-viajantes da América do Sul, entramos no circuito dos Americanos e Europeus, conhecemos Cidades que não tinhamos idéia de existir, incluindo a Capital do Estado do Alaska "Juneau", cumprindo assim o nosso objetivo, que sempre foi rodar com nossa motocicletas pelo Aalaska, e diria que estamos totalmente satisfeitos, Homens e Máquinas.
Embarcamos por volta das 6:00 horas no Ferry, vamos retornar a Bellingham e de lá seguir para Miami, faremos uma rota diferente da vinda, passando por outros Estados e Cidades Americanas, diria que uma nova etapa, pois tinhamos o intuito de despachar as motos e seguir de avião para Miami. Aproveitamos o tempo que ganhamos, e levantando em consideração, tempo, custo, e burocrácia, para remessa das motos, chegamos a conclusão que a melhor opção, será rodar esses 5.500 kms a mais, que para nós além de não ser sacrifício nenhum, hoje a sensação que nos dá, é que vamos percorrer os 550 kms de Belém a São Luis....quase um bate e volta....

domingo, 24 de julho de 2011

Dia 38 - 24 de julho - Ferry Boat - 0 Kms.

A viagem continua tranquila, passamos por lugares paradisíacos, que só imginava existir em cenário de filmes, os gringos motociclistas continuam animadissimos, elegeram o Valdez como animador oficial da viagem, também o caboco toca violão, piano, faz mágica, e conta estórias. Para se ter uma idéia, já fizeram propaganda para todo mundo por aki, e por onde passamos somos cumprimentados com deferência, tamo ficando famosos por aki nesse tar de Alasca, há e por falar de Alasca com "C", termo em português, que o mestre Danilo mandou imprimir nas camisas, tá fazendo também o maior sucesso, eles nunca tinham ouvido falar nessa derivação da palavra, é mais quem quer uma para guardar de lenbrança.
Hoje paramos pela primeira vez em um porto depois que partimos de Bellingham, uma cidadezinga portuária chamada ketingham, descemos para fazer o reconhecimento do terreno, mas tava chuviscando e um frio de doer nos ossos, voltamos rapidin para o ferry, que é bem aquecido na parte interna....

Dia 34, 35, 36 e 37 - 20, 21, 22 e 23 de julho

Dia 34 - 20 de julho - Seattle a Bellingham - 165 Kms.

Não teve jeito o pessoal do Consulado Canadense não abriu mão da tradução de toda nossa documentação para o inglês ou espanhol, e como não tinhamos mais tempo para ir atrás de um tradutor oficial, e nem tinhamos noção de onde encontrar, decidimos optar pelo plano B, que era chegar ao A lasca por mar, embarcados em Ferry Boat, que saia de Bellinghan, cidade a uns 150 kms de Seattle.
Saimos por volta do meio dia, viagem rápida e tranquila, na chegada fomos direto no terminal do Ferry Boat, o balcão de atendimento estava fechado, e só abriria no seguinte, fomos então atrás de hotel, pelas proximidades.
Bellingham é daquelas cidades que parece de cenário de filme Europeu, muito bonita, nos acomodamos em um hotel bonzinho, onde fomos atendidos por uma senhora muito sinpática e risonha. 

Dia 35 - 21 de julho - Bellingham - 0 Kms.

Acordamos um pouco tarde por volta das 9:30 hs, e seguimos para o Terminal do Ferry, que só iria abrir ás, 10:00 hs, aguardamos a chegada do  atendente, que nos deu uma série de opções de Cidades para conhecermos no Alaska, fizemos uma reserva e voltamos para o hotel para decidirmos qual roteiro fariamos. Ficamos o resto do dia avaliando as possibilidades e decidimos ir para Hines-Alaska, viagem de 3 1/2, embarcados, com direito a armar a barraca no solarium ao lado de um deck aquecido, claro com as motos acompanhando, e a um custo de 920,00 dolares, por cabeça.
O Manuel (chileno), ligou de Seattle dizendo que estava indo nos encontrar em Bellingham, chegou por volta das 08:00 hs da noite, e demosntrou interesse em seguir conosco no Ferry, era um passeio que ele queria muito fazer, ficou de ir em Vancouver, cerca de 100 kms, no dia seguinte pegar um passaporte novo que havia solicitado ao consulado do Chile de lá, e voltava para embarcamos juntos.

Dia 36 - 22 de julho - Bellingham - Ferry Boat - 0 Kms.

Fomos cedo ao terminal do Ferry, compramos os bilhetes de ida e volta, mas quando solicitamos uma reserva para o Manuel, descobrimos, no caso dele que seria só uma viagem de ida, pois ele seguiria dali para algumas outras cidades no Alaska, o preço seria o mesmo do nosso, liguei para confirmar com ele a disposição de pagar o valor cheio só pela ida, tendo o mesmo declinado na hora, e decidido seguir de Vancouver por terra para Fairbanks.
Deixamos o terminal e fomos rodar pela cidade para, trocar a lampada mínima do farol dianteiro da moto do Valdez, e conhecer um pouco mais daquela cidadezinha tão agradável, pois o embarque das motos seria somente às 3:00 hs da tarde.
Quando chegamos para embarcarvas motos, já estavam na fila umas 06 motos, de cara fizemos amizade com o pessoal, que descobriram que eramos brasileiros, fizeram a maior festa e nos encheram de perguntas, aos poucosniam chegando mais motos e juntando- se a nós, no final já era um grupo de umas 10 motos contando com as nossas, todo mundo animado e curioso com o nosso roteiro.
Embarcamos por volta das 5:30 hs da tarde, e saimos às 6:30 hs, com meia hora de atraso, fizemos o reconhecimento da área e decidimos armar nossa barraca, que era a menor de todas, claro definindo que se fosse necessário dormir nela, seria criado turnos, pois não tinha espaço para dois, por ser uma barraca projetada para 01 motociclista.
No meio de um tour pelo barco, encontramos a turma das motos no bar, e papo vai papo vem, o Valdez começou a tocar um violão que estava dando sopa ao lado de um piano, omque animou a moçada, acabamos bebendo de choop graça a noite inteira, e quem disse que nos deixaram sair......ficamos por lá até uma 11:00 hs.....

Dia 37 - 23 de julho - Ferry Boat - 0 Kms.

Acabamos dormindo em um cinema, no chão é claro, as poltronas até que eram confortáveis, mas não dava para para esticar o corpo todo, devidamente aquecido, revestido de carpete até que macio, ai alugamos travesseiro e cobertor e como já tinhamos tomado uns tragos dormimos como pedra, o melhor é que nos livramos da barraca nesta primeira noite..hehehe
Já entramos no Alaska, a paisagem é linda, o clima, friozinho que doi, o valdez viu algumas baleias, espécie orca, tem gente de tudo que é tipo e nacionalidade aqui no barco, muitos praticantes de trecking, canoagem, bike, pescadores, e nós motociclistas é claro, parece que o Alaska virou o destino da hora para os Americanos e resto do mundo, todos estão vindo pra cá no verão (que não tem nada de calor media de 12 graus), pena que não seja um destino de fácil acesso para nós brasileiros, toda a região desde Seattle é linda, e feita para receber gente de toda parte do mundo, é incrível. Este roteiro que decidimos seguir para chegar ao Alasca, por acaso, foi a melhor opção, não tinhamos a menor idéia que existisse, e nem que era uma rota extremamente concorrida, 10 + 1 = 11 irmão......

terça-feira, 19 de julho de 2011

Dia 32 e 33 - 18 e 19 de julho - Seattle.

Na segunda dia 18 acordamos bem cedo e fomos direto para o Consulado do Canadá, pegamos todas as informações necessárias e relação de documentos para dar entrada no visto, como o processo tem que ser todo via net, voltamos para o hotel, preenchemos os formulários e baixamos os documentos necessários. O consulado ecerra o expediente externo as 10:00 hs, o que obrigou-nos a dar a entrada na documentação apenas no dia seguinte, aproveitamos a tarde para andar um pouco pela cidade, que apesar de grande metrópole, é bem tranqüila e segura, mais parece um shoping a céu aberto, por onde andávamos deparávamos com lojas das melhores grifes, restaurantes de todas as nacionalidades, e o curioso é a quantidade de asiáticos, impresionante, em toda parte nós deparamos com um....
Na terça, já com toda documentação em mãos, chegamos ao Consulado por volta das 7:50, fomos uns dos primeiros, e quando fomos chamados para nossa surpresa faltava um tal de family form, um formulário de toda a família, incluindo pai, mãe, esposa, filhos e irmãos, com data de nascimento, ocupação, estado civil, entre outros. Corremos para uma agencia do Fedex mais próxima, para utilizar a internet center, um sufoco só, conseguimos chegar próximo as 10:00 hs, e pegamos uma das últimas senhas, até ai tudo bem, mas quando chegou a nossa vez de ser atendido, a funcionária encasquetou que queria toda documentação traduzida para o inglês ou espanhol, aí papo pra lá, papo prá cá, decidimos dar entrada na documentação em português mesmo, com a ameaça de ser indeferida, pagamos a taxa de U$.150,00, e fomos embora rezando para que tudo dê certo amanhã.
Saímos do Consulado e resolvemos bater pernas por Seattle, cidade que cada vez me imprecionava mais, misturando a beleza da europa com a modernidade americana, um contraste impresionante, e entre tantos lugares interessantes, acabamos batendo em um mercado público, na beira do cais, nunca tinha visto tanta variedade de frutos do mar, legumes, frutas, cafés, restaurantes, lotado de turistas de todo mundo, artistas de rua, um espetáculo, deixando o mercado municipal de São Paulo muito prá trás...
Estamos aqui pelo hotel arrumando as coisas e torcendo para que tudo dê certo amanhã, pois pretendemos partir assim que estivermos com toda documentação OK em mãos......

Dia 31 - 17 de Julho - Baker City a Seattle - 616 Kms.

Saímos por volta das 8:30 hs da manhã, uma temperatura boa por volta dos 17 graus, conforme íamos subindo em direção ao norte a paisagem ia mudando, montanhas, pinheiros, picos nevados, e o frio aumentando, mais parecia a Europa, o trafego também aumetou muito e haja motos e trailes, muita gente retornanado do final de semana, passamos pela linha que separa o Equador do Polo Norte, ali páramos para uma fotinho básica....
O percurso foi muito tranquilo, o visual maravilhoso, a rodovia um tapete, chegamos em Seattle por volta das 5:30, logo de cara podemos perceber que se tratava de uma cidade grande, já com características muito próximas do Canadá....
Seguimos para as proximidades do Consulado do Canadá, e hospedamo-nos em um hotel da rede Best Western, páramos bem na hora da chuva, o que foi um alívio porquê, o frio já estava de rachar....