quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dia 39 - 25 de julho - Ferry Boat - Haines Alaska 275 Kms.

Chegamos a Haines às 10:00 da manhã, desembarcamos e fomos rodar pela região (apresentar às motos o solo do Alasca), linda por sinal, como já comentei anteriormente, algo que só imaginava em filmes, montanhas com picos nevados, glaciais, lagos com pedregulhos, corredeiras, pinheiros para tudo que é lado, chalés de madeira feitos com primazia, águias, esquilos na rodovia, e como não poderia deixar de faltar, ursos, rodamos o dia todo, cada local era único, com suas peculiaridades e belezas, o tempo aqui e traiçoeiro, de uma hora para outra muda de sol para nublado, e vem aquele chuvisco gostoso geladinho, e de uma hora para outra sol denovo, neste período de verão (de calor não tem nada), as estradas estão lotadas, é moto, trailer e carros para todo lado, de toda parte dos EUA e do mundo, é uma festa só, onde paramos somos cumprimentados e logo querem saber de detalhes sobre a nossa grande jornada até aqui, quase todos ficam impressionados com a distância percorrida, e são relatos que não cansamos de repetir, afinal são detalhes que ficarão marcados para sempre em nossa memórias.
Esse novo roteiro criado no meio do caminho, para nós foi uma grata surpresa, acabamos saindo da rotina da maioria dos moto-viajantes da América do Sul, entramos no circuito dos Americanos e Europeus, conhecemos Cidades que não tinhamos idéia de existir, incluindo a Capital do Estado do Alaska "Juneau", cumprindo assim o nosso objetivo, que sempre foi rodar com nossa motocicletas pelo Aalaska, e diria que estamos totalmente satisfeitos, Homens e Máquinas.
Embarcamos por volta das 6:00 horas no Ferry, vamos retornar a Bellingham e de lá seguir para Miami, faremos uma rota diferente da vinda, passando por outros Estados e Cidades Americanas, diria que uma nova etapa, pois tinhamos o intuito de despachar as motos e seguir de avião para Miami. Aproveitamos o tempo que ganhamos, e levantando em consideração, tempo, custo, e burocrácia, para remessa das motos, chegamos a conclusão que a melhor opção, será rodar esses 5.500 kms a mais, que para nós além de não ser sacrifício nenhum, hoje a sensação que nos dá, é que vamos percorrer os 550 kms de Belém a São Luis....quase um bate e volta....

domingo, 24 de julho de 2011

Dia 38 - 24 de julho - Ferry Boat - 0 Kms.

A viagem continua tranquila, passamos por lugares paradisíacos, que só imginava existir em cenário de filmes, os gringos motociclistas continuam animadissimos, elegeram o Valdez como animador oficial da viagem, também o caboco toca violão, piano, faz mágica, e conta estórias. Para se ter uma idéia, já fizeram propaganda para todo mundo por aki, e por onde passamos somos cumprimentados com deferência, tamo ficando famosos por aki nesse tar de Alasca, há e por falar de Alasca com "C", termo em português, que o mestre Danilo mandou imprimir nas camisas, tá fazendo também o maior sucesso, eles nunca tinham ouvido falar nessa derivação da palavra, é mais quem quer uma para guardar de lenbrança.
Hoje paramos pela primeira vez em um porto depois que partimos de Bellingham, uma cidadezinga portuária chamada ketingham, descemos para fazer o reconhecimento do terreno, mas tava chuviscando e um frio de doer nos ossos, voltamos rapidin para o ferry, que é bem aquecido na parte interna....

Dia 34, 35, 36 e 37 - 20, 21, 22 e 23 de julho

Dia 34 - 20 de julho - Seattle a Bellingham - 165 Kms.

Não teve jeito o pessoal do Consulado Canadense não abriu mão da tradução de toda nossa documentação para o inglês ou espanhol, e como não tinhamos mais tempo para ir atrás de um tradutor oficial, e nem tinhamos noção de onde encontrar, decidimos optar pelo plano B, que era chegar ao A lasca por mar, embarcados em Ferry Boat, que saia de Bellinghan, cidade a uns 150 kms de Seattle.
Saimos por volta do meio dia, viagem rápida e tranquila, na chegada fomos direto no terminal do Ferry Boat, o balcão de atendimento estava fechado, e só abriria no seguinte, fomos então atrás de hotel, pelas proximidades.
Bellingham é daquelas cidades que parece de cenário de filme Europeu, muito bonita, nos acomodamos em um hotel bonzinho, onde fomos atendidos por uma senhora muito sinpática e risonha. 

Dia 35 - 21 de julho - Bellingham - 0 Kms.

Acordamos um pouco tarde por volta das 9:30 hs, e seguimos para o Terminal do Ferry, que só iria abrir ás, 10:00 hs, aguardamos a chegada do  atendente, que nos deu uma série de opções de Cidades para conhecermos no Alaska, fizemos uma reserva e voltamos para o hotel para decidirmos qual roteiro fariamos. Ficamos o resto do dia avaliando as possibilidades e decidimos ir para Hines-Alaska, viagem de 3 1/2, embarcados, com direito a armar a barraca no solarium ao lado de um deck aquecido, claro com as motos acompanhando, e a um custo de 920,00 dolares, por cabeça.
O Manuel (chileno), ligou de Seattle dizendo que estava indo nos encontrar em Bellingham, chegou por volta das 08:00 hs da noite, e demosntrou interesse em seguir conosco no Ferry, era um passeio que ele queria muito fazer, ficou de ir em Vancouver, cerca de 100 kms, no dia seguinte pegar um passaporte novo que havia solicitado ao consulado do Chile de lá, e voltava para embarcamos juntos.

Dia 36 - 22 de julho - Bellingham - Ferry Boat - 0 Kms.

Fomos cedo ao terminal do Ferry, compramos os bilhetes de ida e volta, mas quando solicitamos uma reserva para o Manuel, descobrimos, no caso dele que seria só uma viagem de ida, pois ele seguiria dali para algumas outras cidades no Alaska, o preço seria o mesmo do nosso, liguei para confirmar com ele a disposição de pagar o valor cheio só pela ida, tendo o mesmo declinado na hora, e decidido seguir de Vancouver por terra para Fairbanks.
Deixamos o terminal e fomos rodar pela cidade para, trocar a lampada mínima do farol dianteiro da moto do Valdez, e conhecer um pouco mais daquela cidadezinha tão agradável, pois o embarque das motos seria somente às 3:00 hs da tarde.
Quando chegamos para embarcarvas motos, já estavam na fila umas 06 motos, de cara fizemos amizade com o pessoal, que descobriram que eramos brasileiros, fizeram a maior festa e nos encheram de perguntas, aos poucosniam chegando mais motos e juntando- se a nós, no final já era um grupo de umas 10 motos contando com as nossas, todo mundo animado e curioso com o nosso roteiro.
Embarcamos por volta das 5:30 hs da tarde, e saimos às 6:30 hs, com meia hora de atraso, fizemos o reconhecimento da área e decidimos armar nossa barraca, que era a menor de todas, claro definindo que se fosse necessário dormir nela, seria criado turnos, pois não tinha espaço para dois, por ser uma barraca projetada para 01 motociclista.
No meio de um tour pelo barco, encontramos a turma das motos no bar, e papo vai papo vem, o Valdez começou a tocar um violão que estava dando sopa ao lado de um piano, omque animou a moçada, acabamos bebendo de choop graça a noite inteira, e quem disse que nos deixaram sair......ficamos por lá até uma 11:00 hs.....

Dia 37 - 23 de julho - Ferry Boat - 0 Kms.

Acabamos dormindo em um cinema, no chão é claro, as poltronas até que eram confortáveis, mas não dava para para esticar o corpo todo, devidamente aquecido, revestido de carpete até que macio, ai alugamos travesseiro e cobertor e como já tinhamos tomado uns tragos dormimos como pedra, o melhor é que nos livramos da barraca nesta primeira noite..hehehe
Já entramos no Alaska, a paisagem é linda, o clima, friozinho que doi, o valdez viu algumas baleias, espécie orca, tem gente de tudo que é tipo e nacionalidade aqui no barco, muitos praticantes de trecking, canoagem, bike, pescadores, e nós motociclistas é claro, parece que o Alaska virou o destino da hora para os Americanos e resto do mundo, todos estão vindo pra cá no verão (que não tem nada de calor media de 12 graus), pena que não seja um destino de fácil acesso para nós brasileiros, toda a região desde Seattle é linda, e feita para receber gente de toda parte do mundo, é incrível. Este roteiro que decidimos seguir para chegar ao Alasca, por acaso, foi a melhor opção, não tinhamos a menor idéia que existisse, e nem que era uma rota extremamente concorrida, 10 + 1 = 11 irmão......

terça-feira, 19 de julho de 2011

Dia 32 e 33 - 18 e 19 de julho - Seattle.

Na segunda dia 18 acordamos bem cedo e fomos direto para o Consulado do Canadá, pegamos todas as informações necessárias e relação de documentos para dar entrada no visto, como o processo tem que ser todo via net, voltamos para o hotel, preenchemos os formulários e baixamos os documentos necessários. O consulado ecerra o expediente externo as 10:00 hs, o que obrigou-nos a dar a entrada na documentação apenas no dia seguinte, aproveitamos a tarde para andar um pouco pela cidade, que apesar de grande metrópole, é bem tranqüila e segura, mais parece um shoping a céu aberto, por onde andávamos deparávamos com lojas das melhores grifes, restaurantes de todas as nacionalidades, e o curioso é a quantidade de asiáticos, impresionante, em toda parte nós deparamos com um....
Na terça, já com toda documentação em mãos, chegamos ao Consulado por volta das 7:50, fomos uns dos primeiros, e quando fomos chamados para nossa surpresa faltava um tal de family form, um formulário de toda a família, incluindo pai, mãe, esposa, filhos e irmãos, com data de nascimento, ocupação, estado civil, entre outros. Corremos para uma agencia do Fedex mais próxima, para utilizar a internet center, um sufoco só, conseguimos chegar próximo as 10:00 hs, e pegamos uma das últimas senhas, até ai tudo bem, mas quando chegou a nossa vez de ser atendido, a funcionária encasquetou que queria toda documentação traduzida para o inglês ou espanhol, aí papo pra lá, papo prá cá, decidimos dar entrada na documentação em português mesmo, com a ameaça de ser indeferida, pagamos a taxa de U$.150,00, e fomos embora rezando para que tudo dê certo amanhã.
Saímos do Consulado e resolvemos bater pernas por Seattle, cidade que cada vez me imprecionava mais, misturando a beleza da europa com a modernidade americana, um contraste impresionante, e entre tantos lugares interessantes, acabamos batendo em um mercado público, na beira do cais, nunca tinha visto tanta variedade de frutos do mar, legumes, frutas, cafés, restaurantes, lotado de turistas de todo mundo, artistas de rua, um espetáculo, deixando o mercado municipal de São Paulo muito prá trás...
Estamos aqui pelo hotel arrumando as coisas e torcendo para que tudo dê certo amanhã, pois pretendemos partir assim que estivermos com toda documentação OK em mãos......

Dia 31 - 17 de Julho - Baker City a Seattle - 616 Kms.

Saímos por volta das 8:30 hs da manhã, uma temperatura boa por volta dos 17 graus, conforme íamos subindo em direção ao norte a paisagem ia mudando, montanhas, pinheiros, picos nevados, e o frio aumentando, mais parecia a Europa, o trafego também aumetou muito e haja motos e trailes, muita gente retornanado do final de semana, passamos pela linha que separa o Equador do Polo Norte, ali páramos para uma fotinho básica....
O percurso foi muito tranquilo, o visual maravilhoso, a rodovia um tapete, chegamos em Seattle por volta das 5:30, logo de cara podemos perceber que se tratava de uma cidade grande, já com características muito próximas do Canadá....
Seguimos para as proximidades do Consulado do Canadá, e hospedamo-nos em um hotel da rede Best Western, páramos bem na hora da chuva, o que foi um alívio porquê, o frio já estava de rachar....

Detalhes do Percurso

Segue abaixo um balanço de kms rodados pela Expedição Alasca até o momento, alguns desses dados cansei de procurar na internet, quando estava fazendo o planejamento da viagem, e não conseguí informações consistentes:

769 kms rodados no Brasil - Manaus a Pacaraíma (Boa Vista) fronteira Brasil/Venezuela.
2.404 kms rodados na Venezuela
635 km rodados na Colômbia
2.376 kms rodados na América Central (Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala)
2.179 kms rodados no México
3.874 kms rodados até agora nos EUA (Texas, Novo México, Colorado, Utah, Idaho, Washington), falta ainda um pequeno percurso até a fronteira com o Canadá.

Total até aqui: 12.237 kms.

sábado, 16 de julho de 2011

Dia 30 - 16 de Julho - Spring Ville a Baker City - 810 Kms.







Hoje particularmente é um dia muito feliz para mim, minha filhinha Gio faz aniversário, gostaria de estar ao lado dela....parabéns filha te amo muito....

Estamos nos EUA desde o dia 12 de julho, e já cruzamos os estados do Texas, Novo México, Colorado, Utah e Idaho e estamos rumo a Washington, a cerca de 500 Kms. de Seatlle, onde vamos tirar o visto Canadense e cruzar mais um país, o Canadá.

Estamos cruzando o coração dos EUA, já passamos por deserto, montanhas, vales, a paisagem vai mudando conforme vamos subindo rumo ao extremo norte, de ontem para hoje saimos de 42 graus (insuportável na estrada, tanto que o Waldez parou e domiu na sombra da moto no acostamento - pense num caboco lezo de sono = bateu a estafa), para 11 graus ontem a noite antes de pararmos em Spring Ville. Passamos por lugares que costumavamos ver em filmes de cowboy na infancia, o velho oeste, territórios indigenas, canyons e montanhas...simplismente incrivel, a natureza esculpiu com maestria essa região, a cada curva deparavamos com uma coloração diferente do terreno, abundante que ia do terracota ao verde, passando por cinza, marron, concreto, entre outros tons...isso rodando em um tapete, e sentindo todo o clima, prazer que só uma motocicleta pode proporcianar, por estarmos totalmente integrados a paisagem no caminho...

No Novo México o Manuel (Chileno) separou de nós, decidiu ir em direção ao Arizona, para tirar fotos do Grand Canyon e Las Vegas, ele tem mais tempo sobrando, e é o senhor das águas no Chile, ficando de nos encontrar em Seatlle, para seguirmos junto rumo ao Alasca, já que devemos perder pelo menos uns 2 dias com os tramites do visto canadense...

Hoje já chegando em Baker City, cidadezinha pequena bem ao estilo americano, toda arrumadinha, parece de briquedo, pegamos uma chuva na descida da montanha, já estavamos com saudade dela, desde de o México que não nos molhavamos, foi até refrescante, e passou logo....

Amanhã é o aniversário do Waldez, vou ver se ele paga uma lá em Seatlle, que por falar nisso estamos na maior seca por aki, a ultima cerveginha que tomei foi em El Salvador, já nem lebro quando....depois conto se ele se coçou e abriu essa mão de vaca.....fuii...

Há detalhes interessantes, ontem e hoje cruzamos com centenas de trailers, dos pequenos rebocados por camionetes, aos enormes do tamanho de carretas, parece que o americano vive nas estradas, que são projetadas para dar todo conforto a eles, e também por incontaveis motocicletas, e como aki é os EUA, 90% eram Harley, da familia Electra Glide, 5% eram Harley customizadas e o restante de diversos segmentos, nunca tinha visto tanta gente com motos de alta cilindrada, indo e vindo em um só dia....paraíso para que ama as duas rodas....10 irmão....

Atualização






Dia 25 – 11 de Julho – Vera Cruz a Tampico – 492 Kms.

Reagrupamos, o Waldez nos encontrou na saída da cidade e seguimos para o último destino no méxico antes dos EUA, optamos por seguir pela costa, margeando o já velho conhecido Atlantico, mais precisamente pelo Golfo do México, paisagens bonitas e percurso tranquilo.

Dia 26 – 12 de Julho – Tampico a Laredo (EUA) – 741 Kms.

Chegamos em Novo Laredo (Fronteira lado do México) por volta das 6 da tarde, ainda claro, fizemos a imigração e a saída das motos, sem muita burocrácia, solicitamos o retorrno do depósito caução no valor de 400,00 dolares, que vai ser depositado de volta em nosso cartão, espero que seja verdade...hehehe. Na saída tivemos que pagar um último pedágio para rodarmos uns 10 metros e ainda tivemos que abrir toda a bagagem para revista...puro deboche dos militares.....

A entrada nos EUA foi tranquila e rápida, sem nenhuma burocracia, sem xerox, sem revistas, sem enrrolação, ficamos até surpresos, apenas de onde vem, para onde vai, escaneamos os dedos, e pronto, estavamso liberados, prontos para rodar na terra do Tio Sam...

Dia 27 – 13 de Julho – Laredo a Fort Storkton – 759 Kms.

Dia 28 – 14 de Julho – Fort Storkton a Las Lunas – 771 Kms.

Dia 29 – 15 de Julho – Las Lunas a Sprig Ville – 918 Kms.

domingo, 10 de julho de 2011

Dia 24 - 10 de Julho - Coatzcoalcos a Veracruz - 321 Kms.

Saimos de Coatzcoalcos por volta das 11 da manhã, não estavamos com pressa, afinal vamos ter que aguardar o Mestre dos Magos, decidmos ir por vias secundária para conhecer um pouco o interior do México rumo ao Atlantico. Pegamos trechos que alternaavam entre bom e razoável, enfrentamos também serra e muitas e muitas curvas, em um trecho elas eram muito mais fechadas que na Serra do Rio do Rastro, obrigando praticamente a dobrar quase parando.
Chegamos a Veracruz por volta das 3 da tarde. É uma cidade grande de praia, muito bonita, rodando pela orla, paramos em um restaurante que nos chamou a atenção, serviu-nos uma comida espetacular, claro frutos do mar, e fomos atrás de hotel.
Estamos hospedados em um hotel elegante na beira do mar, tarifa aqui considerada cara, 40,00 dolares para cada um, em um apartamento duplo, no Brasil não saíria por menos de 350,00 reais o apartamento. O Waldez mandou noticias e confirmou que conseguiu passar na fronteira e está a 300 kms aqui, vai nos encontrar amanhã, para contar a mágica que lançou mão desta vez.....

Atualização










Dia 20 - 06 de Julho - Santa Rosa El Salvador a Squintla Guatemala - 436 Kms.

O que nos chamou atenção neste trecho foi a boa qualidade nas estradas da Guatemala, porém após percorremos alguns Kms, para nosssa surpresa, a estrada simplesmente aacabou, o rio com uma correnteza estúpida, simplemente havia levado uma ponte de uns 2 KMs...pegamos um desvio, e já viu coitado do Waldez, rodou uns 5 kms, em um verdadeiro off-road, as GS com regulagem de suspenção tiraram de letra...

Dia 21 - 07 de Julho - Squintla a San Miguel Guatemala - 172 Kms.

Neste trecho paramos na Ciudade Guatemala, capital da Guatemala, para trocar pastilhas da moto do Chileno, e trocar pneu e regulagens na moto do Waldez, aproveitei para apertar o protetor de motor da GS, que estava fazendo um barulhinho. A Guatemala é um país mais bem estruturado que os últimos que passamos, a capital tem por volta de 6.000.000 de habitantes e toda a estrutura de cidade grande, é extremaamente violenta, todos os pontos comerciais tem um segurança na porta empunhando uma 12 cano duplo, cena bizarra, e por falar em cena bizarra, almoçamos em um retaurante top, e pasmem na entrada tinha uma placa de proibido celular e pistola....registrei em foto....

Dia 22 - 08 de Julho - San Miguel a Tapachula - 171 Kms.

Neste trecho atropelei um cachorro, dos grandes, o animal passou na frente do Manuel, e se projetou pra cima da minha moto, não teve como desviar, segurei no freio e passei por cima do pescoço da vítima, se tivesse em outra moto seria chão na certa, mas a GS segurou o tranco sem sofrer nenhum arranhão sequer. Outra curiosidade deste trecho, na cidade em que pernoitamos, descobrimos que portar armas é comum, as pessoas adam com pistolas na cintura, na maior tranquilidade, acredito que as diferenças são resolvidas a bala, no melhor estilo do Velho Oeste, o Waldez ficou passado, queria tirar uma foto de um cabra, eu segurei ele, afinal o cara podia achar que era deboche, e ai já viu, ia ser bala p todo lado, nem mágica ia livrar nossa cara.....
Aqui encerramos a segunda fase da Expedição Alasca, fechamos a América Central do Panamá a Guatemala foram 2376 Kms, sofremos muito na maioria das aduanas, por total falta de estrutura e preparação dos funcionários, trecho que daria para fazer no máximo em 3 dias e meio, contando com imigração, fizemos em 7 dias (computando um dia parado em Panamá City).

Chegamos em Tapachula por volta das 11 da manhã, fizemos a imigração quase que imediato, seguimos para aduana para fazer a importação temporária das motos, tudo muito bem, passou o Chileno, passei eu, quaando chegou na vez do Waldez, o chefe da aduana simplesmente empacou, começou a exigir um monte de documentos, até chegar ao absurdo de exigir o contrato de leasing original da moto dele, o cumulo do absurdo, já tinhamos passado por 8 paises diferentes e ninguém nunca nem comentou sobre tal documento, começou ai uma exaustiva tentativa de convencer a figura. Nesse meio tempo apareceu um irmão motociclista, morador de Tapachula, e começou a conversar comigo, o Orcar, ficou indignado e comprou a briga do Waldez, tentou argumentar de todas a maneiras, mas acho que o caboco empacou de vez e não abriu mão só liberava com o documento original.
O Oscar, figuras daquelas que parece que caem do céu, gente da melhor quaalidade, sensibilizado com o ocorrido, levou-nos para empresa dele (por sinal Edivaldinho, ele tem uma empresa de água mineral há mais de 25 anos, lembrei de voce), chegando lá, apresentou toda família, deu um série de telefonemas, e nós levou na sua casa, confirmamos então, o seu amor pelas as duas rodas, simplismente ele tem uma Harley, uma BMW GS 1150, uma BMW GS 800 e uma Gold Wind, todas brilhando na garagem. Não se contentando levou-nos a um hotel com excelente custo-benefício e colocou-se a nossa disposição caso não tivessemos exíto no dia seguinte.

Dia 23 - 09 de Julho - Tapachula a Coatzacoalco - 626 Kms.

Acordamos cedo e fomos para a aduana tentar passar o Waldez novamete, ele providenciou uma cópia do documento escaneado para tentar resolver o impasse, porém foi em vão, estava lá os mesmos agentes do dia anterior, e pau no Waldez denovo, chamamos o Oscar, que tentou argumentar mais uma vez, e nada, decidimos então que eu seguiria para Vera Cruz com o Chlileno e o Waldez tentaria retornar a Guatenmala em direção a outra fronteira a 400 Km dalí, até pq eu já tinha feito todos os tramites e pago o depósito de 448,00 dolares para ingresso no México.
Partimos então eu e o Manuel por volta das 11 da manhã, a caminho de Veracruz, mas antes disso registramos a aventura de um grupo de 03 Alemães, que em um Touareg, partindo do Ushuaia, estão tentando um recorde de tempo até o Alasca, dirigindo direto em tres turnos parando só para abastecer e tramites da imigração....
Este trecho foi tranquilo, as estradas da melhor qualidade, tudo auto-pista, chegando ao destino por volta das 5 e meia, cidade portuária e de praia, hospedamo-nos em um hotel tipo Ibis....

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Atualização

Desculpem a demora nas informações, é que a América Central acabou se apresentando como um trecho, muito estressante no que diz respeito a imigração e aduana, como relato a seguir....

Dias 16, 17, 18, e 19 – 02 a 05 de Julho

Dia 16 – 02 de Julho.

Permanecemos em Cidade do Panamá, aproveitei o sábado para trocar o óleo da GS, fui muito bem atendido na concessionária Bavarian, priorizaram meu atendimento por estar em viagem internacional, troca de óleo e filtro, verificação do nível do óleo da caixa de marcha, aperto da bolha que estava vibrando, e conserto do pneu traseiro que estava com um pequeno vazamento. Deixamos a moto na BMW eu e Waldez e fomos especular os preços pelas redondezas, que é bem servida de lojas de importados, acabamos batendo em um shoping, Center Plaza, bem parecido com os shopings de Miami, com todas as grandes marcas a disposição, com uma arquitetura moderna e um excelente Hotel dentro do complexo, verdadeiro Oasis para aficionados por compras, precinhos muito parecido com o do Tio San, e até mais baratin...
Por falar em Miami, a orla onde ficam os principais Hotéis de grandes cadeias mundiais como, Sheraton, Meridien, Merryot..... é muito parecida com Miami Beach, claro respeitando as devidas proporções, cidade muito simpática, vale a pena visitar.
Na volta para o Hotel resolvemos para em uma espécie de Self Service para almoçar, grata surpresa, comidinha muito parecida com a do Brasil. Aproveitamos a tarde para descançar um pouco, ninguém é de ferro, e por falar em surpresa, quando descemos para jantar, quem aparece??? O Francisco Guerra, que também está indo para o Alaska, e tinha passado lá em casa, em Belém a uns 15 a 20 dias antes de embarcamos para Manaus, esse mundo é pequeno mesmo, o cabra tava sumido, tínhamos perdido a sua localização, o Spot estava apagado a uns 7 dias, rolou muito papo, e foi muito bom conferir que o espanhol dele dele tinha evoluído bastante, o máximo foi quando ele chamou a garçonete e pediu, uma saladita e um xuco com achucar, quase um nativo...hehehe....

Dia 17 – 03 de Julho – Panamá a Porto Quepos (Costa Rica) – 480 Kms.

Saímos por volta das 6.30, o Chileno, El Gringo, Pata Negra, Manel, O Guia, já nem sei mais do que chamar a figura (gente da melhor qualidade), já nem imagino a viagem sem a companhia dele, tomou café conosco e partimos rumo a Costa Rica. Logo nos primeiros 30 Kms, dei prego de gasolina, o computador de bordo da GS ainda marcava 14,8 Kms, para zerar o tanque, só que eu tinha esquecido que tinha tirado gasolina do tanque para embarcar no vôo da Air Cargo, e provavelmente o sistema não reinicializou com o volume correto.....sorte que o Manel tem um tanque tamanho família da Adventure e me socorreu até chegar ao próximo posto...
A Carretera é muito boa, optamos por ir pelo circuito das praias, pelo pacífico é claro, porque o atlântico, para nós já é velho conhecido, rodamos por uma rodovia em excelente estado, que corta toda costa, um circuito incrível de praias, e com a presença também das grandes cadeias de Hotéis, paraíso de surfistas, e com condomínios formatados para o publico alvo....o Americano...que está invadindo direto o pedaço...
Jantamos em um restaurante excelente chamado Manuel Antonio (igual ao nome do Chileno), e dormimos em um hotel nas cercanias da praia Quepos (linda paisagem)....

Dia 18 – 04 de Julho – Porto Quepos a Manágua (Nicarágua) – 720 Kms.

Continuamos pelo circuito das praias na Costa Rica, quanto mais avançávamos subia o padrão dos imóveis, até retomarmos a rodovia em direção a Nicarágua. Chegamos a Nicarágua por volta do meio dia, fizemos a imigração e a entrada das motos, a entrada foi assim como impressionante, de cara a visão de um vulcão em atividade, e um campo de propulsores de energia aéolica, tudo muito bom, tudo muito bem, de repente uma blitz local, quando parei o guardinha pilantra, alegou que eu e o Waldez tínhamos ultrapassado com faixa continua, e olha que não tinham nem outros veículos para a tal ultrapassagem, depois de tanta conversa, o oficial interveio e determinou que tínhamos que pagar uma multa de 1.600,00 cordobas (dinheiro local), em um banco a uns 40 Kms do local, o problema é que já eram 3.40 hs, e o banco fechava as 4.00 hs, não teríamos tempo de voltar para recuperar as habilitação que ficariam retidas com eles até a comprovação do pagamento.... isso cheira a que???? bola, propina, sac...... o que foi negociado por 500,00 cordobas, e mais uma caneta espião que o Mestre dos Magos, tentou registrar o delito....
Dormimos em Manágua, a capital, chegamos a noite um transito caótico, não vale a pena visitar esse pais, tivemos problemas do início ao fim, até na saída os funcionários foram debochados....

Dia 19 – 05 de Julho – Manágua (passando por Honduras) a Santa Rosa (El Salvador) – 397 Kms.

Sinceramente não tenho nada de bom para falar da Nicarágua e Honduras, são países pobres do quarto mundo, muita miséria, e péssimo tratamento aos turistas, não recomendo, acho mesmo que o melhor seria fazer uma ponte de Costa rica até El Salvador e simplesmente deletar esse dois países....
Chegamos a El Savador por volta do meio dia, acreditando que os tramites seriam rápidos, visto que o nosso pessoal foi praticamente instantâneo, estávamos completamente enganados, a papelada das motos foi extremamente complicada, só saímos da aduana por volta das 8.00 da noite, completamente exaustos e estressados, dormimos em uma cidade próxima chamada Santa Rosa, em um hotel bonzinho, onde tinha passado o Adriano (os atendentes não paravam de falar nele) e mais um batalhão de Argentinos, rumo ao Alaska (acho que vai rolar uma pelada no gelo)...
Decidimos seguir pelo circuito das praias de El Salvador, e para nossa surpresa é um roteiro espetacular, paradisíaco, posso indicar, eu mesmo um dia vou voltar ali, parada certa de surfistas e aventureiros norte americanos, um espetáculo, contraste entre montanhas e praias, um visual espetacular....

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dia 15 – 01 de Julho – Bogotá a Cidade do Panamá – Aéreo (Air Cargo Pack).

Encerramos aqui a primeira fase de três da Expedição ALASKA 2011, concluimos a América do Sul (3.808 Kms de Manaus até Bogotá), saimos do hotel Ibis por volta das 7.30 da manhã, com destino a Air Cargo Pack, junto com o Senhor de Las Águas (o Chileno), acreditando que nosso voo saíria por volata das 11 da manhã, e esperando que ele poderia vir junto conosco no mesmo voo. A empresa abriu as 9.00 horas da manhã, apesar do esforço para agilizar toda papelada, só foi possível embarcar a moto dele junto conosco, ele ficou para vir no voo da 11.00 da noite.
Acabou que só saimos de Bogotá por volta das 2.15 da tarde, e ai começava uma aventura a parte, o avião era um Boing 727-200, já cansado de guerra, fomos acomodados em um pequeno corredor entre a cabine e o compartimento de cargas (filmamos os detalhes), em um banco que mal cabia o Waldez, mas até ai tudo bem, viemos junto com as motos. A decolagem até que foi tranquila, ficamos no maior oba oba, afinal era uma situação inusitada, e acabamos domindo, não sei como conseguimos, 2 terços da viagem. O sufoco foi quando começamos a descer, a aeronave simplesmente despencou, achei que iriamos espatifar no chão, mas sobrevivemos graças a Deus...
Chegamos no Panamá por volta das 3.20 hora, desembarcamos em um aeroporto de cargas, pequeno, e ai começou a nossa via cruzes, os funcionários não sabiam como proceder conosco, se faziamos a entrada e depois pegavamos as motos ou o inverso, ficamos em pé esperando mais de 1.30 hora, até liberarem nosso documentos devidamente carimbados, passamo ainda por tres balcões fora do aeroporto para pegar um carimbo em cada e pagar 5,00 dolares (modea adotada com meio de pagamento oficial), retornamos pegamos as motos, após pagar mais 20 dolares e receber um calhamaço de documentos, para cumprir a última etapa, a entrada oficial das motos no Panamá. Aguardamos o funcionário responsávgel por um bom tempo e só conseguimos sair de lá por volta das 7.30 da noite, exaustos. Viemos para um hotel relativamente próximo da BMW, já que tenho que trocar o óleo e filtro, a fazer alguns ajustes na GS...amanhã passo minha impessão sobre o primeiro pais da América Central, visto que vamos passar o sábado por aki...boa noite....

Dia 14 – 30 de Junho – Barbosa de Santander a Bogotá – 198 Kms.

Saímos por volta das 7.00 horas da manhã o tempo estava nublado, porém para nossa sorte não estava chovendo, este último trecho apesar de muitas curvas do início ao meio, foi tranqüilo, desenvolvendo velocidades entre 60 e 100 Kms, paramos para o desayuno em uma venda na beira da estrada, estilo Santa Lúcia, porém com grande variedade de laticínios, queijos da melhor qualidade, pães fresquinhos, e café colombiano torrado e moído no local, 10 irmão.
Chegamos a Bogotá por volta da 1.00 da tarde, o Senhor de Lãs Águas (vulgo Gringo, Chileno, Manel, entre outros), foi para BMW revisar a GS, enquanto nós passamos direto para o Aeroporto (ponte aérea), levantar o nosso embarque das motos, para a Cidade do Panamá.
Foi uma odisséia para chegarmos a Air Cargo Pack, primeiro o meu GPS não funcionava bem, o mapa que comprei da Colômbia simplesmente pirou, rodamos muito e acabamos chamando um moto boy para levarmos ao terminal de cargas onde fomos bater na Girag, que cobrou os olhos da cara para levar as motos, sem nossa passagem, resumindo um total de 1.500 dolares. Resolvemos ir atrás da Air Cargo Pack a pé que segundo informações ficaria do outro lado da rodovia, tentamos colher informações de pedestres sobre a localização da empresa, cada um dava uma informação desencontrada, rodamos feito peru tonto até descobrir que a mesma ficava quase em frente de onde estacionamos as motos do outro lado da rodovia. Mas tudo bem, o atendimento na Cargo Pack foi nota 11, pessoal extremamente receptivo, alegre, sem dúvida o melhor atendimento de empresa dispensado a nós até aqui, como disse o gerente Miguel, existe um convenio com brasileiros, que são tratados como rei, e foi a pura verdade, todo pessoal e o próprio presidente se empenharam em dar um atendimento vip.
Almoçamos na empresa, pasmem, feijão, arroz, batata, ovo frito e molho de pimenta da melhor qualidade, melhor refeição disparada desde que saímos do Brasil. Ficamos por lá até a amarração das motos nos palets, passando pela polícia e aduana, fora do terminal, sempre no carro e acompanhado por funcionários da empresa, fomos também submetidos a revista de toda bagagem, com direito a pastor alemão cheirando tudo, tive pena do bichinho quando meteu o nariz nas meias do Waldez, vi os olhinhos dele revirarem, quase desmaiou....hehehe...pior que cheirar cocaína.
Após todo tramite finalizado, fomos ao encontro do Gringo no Íbis no centro empresarial de Bogotá, onde pernoitamos.
Minha impressão de Bogotá é de uma grande metrópole, com cerca de 10.000.000 de habitantes, com obras para todos os lados, em pleno crescimento, economia aquecida, povo feliz, brincalhão e muito parecido com nós brasileiros, gostei muito da cidade, é um destino que vale a pena visitar de novo.
Há o preço, 1.050 dolares por moto incluindo a nós no pacote, vai ser um capitulo a parte nessa aventura, vamos de cargueiro que leva de tudo.....quero só ver no que dá.....

Dia 13 – 29 de Junho – Bucaramanga a Barbosa de Santander – 230 Kms.

Saímos por volta das 7.00 da manhã para encarar a Cordilheira, este foi sem dúvida nenhuma o trecho mais belo até agora percorrido, quanto mais avançávamos dentro da cordilheira, mais nós sentíamos pequenininhos, com tanta grandeza e perfeição da natureza, a estrada cortava literalmente grandes montanhas, parecia que estávamos cercados no fundo de um vale e subindo, curvas incontáveis, mas a elas já estamos quase acostumados, afinal já estamos cruzando a Cordilheira desde San Cristobal, uns ___ dias.
Esses 200 Kms, foram parazerosos aos olhos, porem de grande dificuldade, sempre com atenção redobrada, e bastante esforço físico e com trechos de baixa velocidade, tanto é que, a nossa previsão de chegarmos a Bogotá no mesmo dia, foi frustrada e acabamos parando por volta das 6.00 da tarde em Barbosa, cidade pequena, em um hotelzinho de beira de estrada, bem desconfortável por sinal, sem banho quente, com uma temperatura de 12 graus centígrados e debaixo de muita chuva, completamente esgotados.